Algumas companhias aéreas já foram referências do mercado brasileiro e, talvez, uma das mais importantes na história da aviação tenha sido a TAM. Durante anos defendeu postos como maior malha doméstica e internacional, disponibilidade de voos e, sobretudo, um dos melhores serviços de solo e de bordo do mercado.
Em meio a nova abordagem de marca, com a criação da Latam, ajustes de equipe e de propósito, a companhia acabou deixando a desejar em vários quesitos. Era comum ouvir reclamações de atrasos e cancelamentos, pontos de maior sensibilidade dentro deste tipo de mercado, impactaram a imagem dos consumidores. Afinal, ninguém gosta de sofrer com os imprevistos de uma remarcação e/ou cancelamento de parte do trajeto de sua viagem.
Em 2017 registrei a minha maior dificuldade. Uma viagem para Barcelona em janeiro, pareceu uma verdadeira saga, tal qual um bom roteirista de Los Angeles poderia elaborar para os cinemas. A empresa sofria com problemas causados pela nova frota de aviões Airbus e dificuldade de processos, de comunicação com o cliente à resolução de problemas.
O voo que sairia próximo das 23h em uma sexta-feira, acabou saindo na parte da tarde no dia seguinte. O check-in com filas enormes (o atendimento de voos não cancelados continuava normal) acabou nos direcionando para casa ou hotel em Guarulhos para voltar às 6h.
As escalas, que aconteceriam em Madrid, acabaram sofrendo também. Vários passageiros precisaram recorrer a novos intinerários e disponibilidades. Eu havia me programado para aproveitar o primeiro final de semana na cidade e me vi obrigado a me contentar com o final da tarde de um domingo.
A volta dessa mesma viagem foi uma segunda tortura, fiquei mais de 1h30 em pé no check-in para me encontrarem na lista de passageiro (o atraso na ida e o não cumprimento de uma das “pernas” da viagem com a Latam, tinham me colocado como “no show”).
Mas nem todas as experiências são traumáticas. Na última semana (08/01/20) fiz um voo entre Santiago do Chile e Mendoza (Argentina) que me encheu de esperança para a retomada daquele serviço tão bom quanto do passado.
Equipe do solo muito atenciosa e prestativa conseguem garantir segurança ao passageiro evitando dúvidas e problemas no embarque. A ação de simplesmente aceitar despacho voluntário de bagagem de mão no portão de embarque facilitam o processo e reduzem as discussões internas por espaço.
Uma dica para quem está procurando passagem e tem milhas que podem ser utilizadas é sempre fazer a simulação da aquisição desses trechos, parte com compra normal e parte com milhas. Está viagem custou 6.500 milhas, quando o preço do trajeto superava os mil reais.
Ah, e atenção sempre as recomendações de bagagem. Saindo do Brasil e em voos entre países latinos americanos, há uma variação de limites e tamanhos de bagagem de mão.
Fato é que sempre esperamos ser bem atendidos, em qualquer situação.
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